Síndroma do Mr. Big!
Desde sempre a mulher está predestinada a um homem, bem pelo menos é o "convencional", não o que acontece nos dias de hoje.
O primeiro grande motivo é que existem mulheres, que estão destinadas a outras mulheres, logo aí o destino já falhou.
Continuando no "convencional", desde pequenas temos a ideia do casamento, mais que não seja, (tendo em conta que grande parte das mulheres da minha geração são filhas de pais separados) pelos filmes da "Walt Disney" que nos acompanham desde pequenas e que nos "vendem" a ideia do "príncipe encantado".
Juntamente com o "príncipe encantado" vem a ideia do final feliz, com fogo de artificio no final do filme, e lá andamos nós iludidas nos primeiros 15 anos da nossa vida a pensar que isto é verdade...
Entramos na fase da adolescência e percebemos logo que definitivamente não existem príncipes encantados e os finais felizes têm muitos "pedregulhos" pelo caminho.
Continuamos a nossa caminhada, e numa tentativa de acreditar apenas no princípe (o encantado ficou pelo caminho) aparece-nos o Mr. Big, que tem um "je ne sais quaoi" de príncipe e muito de "badboy". Assim sendo não se torna muito problemático acreditar no Mr. Big.
Primeiro porque a Carrie só se casou aos quarenta, o que a mim ainda me dá alguma margem de manobra para trabalhar no assunto.
Segundo, não foi amor à primeira vista, nem à segunda, tão pouco à terceira, o que nos dá a esperança de que a qualquer momento num qualquer supermercado perto de si pode encontrar o seu Mr. Big, que pode muito bem ser um Mr. Small (gostos para tudo meninas).
Nesta história toda a grande mentira para mim são os "milhares" de oportunidades que este relacionamento tem, ela até plantada no altar ficou e mesmo assim casou com ele... Esta parte quanto a mim, só mesmo em filme!
A verdade é que temos de acreditar em alguma coisa, seja lá naquilo que for, eu prefiro pensar que não existem príncipes encantados, mas que existem finais muito felizes!