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womanyzing

"What is done in love is done well " Vicent Van Gogh

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Ter | 16.06.15

Feminismo vs Campanha anti-homens!

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Dizer que se é "feminista" está tão na moda como colocar fotografias de comida no Instragram... nada contra desde que se saiba do que se está a falar! 

Existe uma tremenda confusão em torno do significado desta palavra, ser "Feminista" é lutar pelos direitos da mulher, lutar pela igualdade de género, pelo respeito pela "Mulher", não é fazer uma campanha contra os homens e falar mal deles... não, para isso juntam-se as amigas em torno da mesa e discutem as relações falhadas sempre por culpa deles, claro!

Nós não queremos ser iguais aos homens, além das diferenças físicas, existem diferenças emocionais que jamais poderiam ser ultrapassadas, queremos sim igualdade na educação, igualdade no poder, igualdade na competição por um cargo no emprego, igualdade na remuneração monetária pelo mesmo trabalho. Não queremos ser julgadas, ou apelidadas de "menos capazes" ou "mais emocionais" e ser eliminadas à partida sem antes poder provar o contrário.

Também não queremos um mundo sem homens, não por favor! Existem "homens bons" (aqueles que servem para nos lavar a vista), "bons homens" (os nossos amigos) e existem homens maus (aqueles que mais gostamos), mas também existem mulheres terríveis, aliás as mulheres são muito mais cruéis entre elas do que os homens connosco.

Não podemos dizer que somos do Sporting e festejar a derrota do Benfica, temos sim de nos defender, de nos aliar, de deixar de criticar só pelo prazer de o fazer, quando aquela mulher que estamos a julgar pode muito bem estar a passar pelo mesmo que nós! Temos sim de nos unir, de mostrar que somos tão capazes como eles.

Há quarenta anos a minha avó não pode estudar, porque tinha irmãos homens que tinham mais direito à educação do que ela... a minha avó queria ser professora, teria sido uma excelente profissional... quantas avós como a minha ficaram pelo caminho? Se ninguém tivesse lutado pelos nossos direitos, provavelmente não tínhamos escolha, ainda não votávamos, nem tão pouco poderíamos ter a carta de condução, imaginam uma vida assim?

Eu não! Ainda há um longo caminho a percorrer, existem tanto "mundo" que ainda não respeita a mulher, nem sequer a respeita como ser humano... estamos cá para muda-lo, aos poucos mas tenho a convicção e a esperança que irá mudar!

 

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